quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Para quando?

Leitores atentos do Blog sabem que sou neto de portugueses e que nasci em Venezuela.

Detesto ver encontros entre o primeiro ministro José Sócrates e Hugo Chávez em que falam apenas das "sinergias das cinergias" e do "Magalhães" que na Venezuela tem o nome de "Canaíma", em homenagem a esse fantástico parque nacional.

Aproveitando a conversa, o que eu e muitos portugueses gostariam que fosse falado é das reformas de todos os que fizeram descontos e não as receberam.

A minha mãe trabalhou mais de 20 anos na Lagoven, indústria petrolífera. E como funcionária pública que foi, tem todo o direito à sua reforma. E estamos a ver que a Segurança Social portuguesa ao continuar desta forma nem mesmo em Portugal!

O meu avô, depois de pagar a um advogado e meter o consulado e associações pelo meio ainda conseguiu receber alguns cheques de 2 em 2 anos : D Isto no tempo da Maria Castanha...

Os cheques vinham em dólares e de um Banco das Caraibas e apesar da impressionante taxa de câmbio de 1 para 5000 ainda era alguma coisa... dava para pagar uma factura de electricidade : )
Ainda mais agora que o Bolivar está mais forte que nunca em relação ao Euro. Amigos que trabalham na industria petrolifera estâo neste momento a receber entre 8 mil a 13 mil euros mensais. A insegurança é que mata tão belo país : (

É de aproveitar que o azeite de pedra, vulgo petróleo, não vai durar para sempre!

Por isso Sr. Chávez e Sr. Sócrates, avídos leitores do meu Blog e eu sei que o são. Falem disso, até podeis passar cá por casa para discutirmos isto na companhia de um bom ron añejo e umas arepitas de maíz : )

2 comentários:

chocolatsuisse disse...

E eu tenho ali dois lindos pacotes amarelos....nham nham!

Sonhos Milka disse...

Hoje estivemos a beber chicha criolla! :D