segunda-feira, 29 de novembro de 2010

30

Cumpridos os 30, recordo amigos que já não estão entre nós para os contar. Não os esquecerei, estão no meu pensamento.

A convite da minha querida meia laranja, jantamos num restaurante acolhedor. Simpaticamente até me ofereceram o jantar, à excepção das bebidas, por ser o dia do meu aniversário :)

Obrigado meu amor pelo magnifico dia.

Regressei há 2 semanas de Portugal, onde estive durante 1 mês.

A minha chegada coincidiu com a entrada das portagens nas SCUT. Essa decisão idiota que só vem prejudicar as famílias portuguesas, a circulação e retirar turistas espanhóis do Norte de Portugal.

Primeiro os veículos de matricula estrangeira estariam isentos do pagamento. Mas eis que os chupistas se lembraram... "Eh lá esquecemo-nos desses?!"

Agora verifiquei que além da compra do aparelho por 25 euros, ainda temos que creditar com 50 euros que são válidos apenas durante 90 dias! Findo este período, tenhamos ou não utilizado o montante o saldo fica novamente a zero, sendo necessário pois claro fazer mais um crédito de 50 euros. Um absurdo, é ridículo como inventam novas formas de burlar as pessoas diariamente.

O ministro referiu que no caso de não pagamento do aparelho, cada passagem no pórtico indevida paga entre 25 a 125 euros e já se consta que estão tentar formar uma unidade com autoridade para mandar parar os veículos na fronteira e auto-estradas.

Como já referi em tópicos anteriores, o sistema de portagens aqui na Suíça resume-se ao pagamento de uma vinheta anual no valor de 40 francos (cerca de 30 euros). Com esta vinheta, obrigatória para todos os veículos motorizados, é possível deslocar-nos por todas as estradas do país.

A vinheta é obrigatória também para turistas e residentes noutros países que passem pela Suíça, como é o caso, por exemplo, de emigrantes portugueses na Alemanha.

Adoptar um sistema destes em Portugal está fora de questão, possivelmente pelos interesses e pelas concessões. O cidadão português continua e sempre estará em último lugar.

Desloquei-me uma noite a Gaia, a convite de um casal de amigos. Agradeço a forma como me receberam e fiquei bastante contente pela forma como um casal jovem de portugueses luta por uma vida melhor e independente.

Não tenho o aparelho na viatura, que por sinal até pedi emprestada ao meu avô, passei por um pórtico. Passados 2 dias quero pagar o valor na estação de correios de Espinho. Por uma passagem no valor de 0.45 euros acabei por pagar 0.75 euros, sendo 0.30 euros "taxas administrativas".

De regresso tentei usar a estrada que o Governo apela de "alternativa à SCUT". Além da alternativa, ser uma estrada sem saída, ainda havia outra alternativa onde se passava num terreno privado. O seu proprietário, alguns dias depois, vedou o seu terreno, que era diariamente usado como atalho.

Um desastre esta medida. Seguramente que o Estado e o Povo português teriam mais vantagens na colocação de um sistema de radares, como temos na Suíça. Além das multas serem pesadas, e tendo em conta a condução agressiva praticada nas estradas portuguesas, acredito que renderia bem mais que portagens nas SCUT, vulgo "sem custos para o utilizador".

Não se aceita que o valor creditado caduque após 90 dias. Não poderíamos ter um sistema de saldo como o utilizado no telemóvel? Poder podíamos, mas não era a mesma coisa... para os bolsos oportunistas.

Ao regressar a casa vim no mesmo avião que uma personalidade portuguesa.

Não é que o Marante também viaja na Easyjet :D

Bem me parecia que o conhecia de algum lado, ou era ele ou era o Donald Trump : )